Para enfraquecer e minar a estrutura de associações ou organizações criminosas voltadas ao narcotráfico em Sergipe, o Departamento de Narcóticos (Denarc) obteve o bloqueio de cerca de R$ 4,5 milhões em valores, veículos e imóveis que estavam em posse de investigados por tráfico de entorpecentes, apenas em 2024. Apenas no tocante a dinheiro, foram bloqueados R$ 2 milhões, montante que estava nas contas de envolvidos com grupos criminosos voltados ao tráfico de entorpecentes em Sergipe. De veículos, o total de bens apreendidos perfaz cerca de R$ 1,5 milhão, e de imóveis, aproximadamente, R$ 1 milhão.
Conforme o mapeamento feito pelo Denarc, a estratégia de sufocamento do tráfico de drogas também resultou no sequestro judicial de 34 veículos, dos quais 18 já foram localizados e apreendidos pelas forças de segurança pública sergipanas, somente no decorrer do ano passado. Atualmente, ainda conforme o levantamento apresentado pelo Departamento de Narcóticos, há um total de 24 carros e 20 motocicletas, retirados dos integrantes de grupos criminosos, que estão sob custódia do Estado de Sergipe.
Tal estratégia de apreender e sequestrar judicialmente os bens que estavam em posse dos criminosos é apontada pelo Denarc como essencial para o enfrentamento à criminalidade em Sergipe, conforme evidenciou a delegada Andrezza Cavalcanti. “O tráfico engloba uma série de crimes conexos e faz circular grandes valores financeiros Nesse sentido, é importante fazermos não somente apreensão de entorpecentes, mas também de bens, como forma de causar um prejuízo real ao tráfico de drogas”, evidenciou a delegada.
Quando valores, veículos e imóveis são retirados dos criminosos, o prejuízo causado ao tráfico de drogas é ainda maior do que o gerado pela apreensão dos entorpecentes. “Nas apreensões de entorpecentes, os criminosos já têm uma margem de prejuízo, mas logo repõem os recursos destinados à compra e venda das drogas. Com a retirada de recursos financeiros da base das organizações voltadas ao crime, o prejuízo aos grupos criminosos é real”, especificou a delegada Andrezza Cavalcanti.
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