Às vésperas de acompanhar, nesta terça-feira (26), o julgamento dos ex-policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na abordagem que resultou na morte do filho, Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, a mãe dele, Maria Vicente de Jesus, disse que espera por Justiça.
‘Queria perguntar para eles porque foi que eles mataram ele […]. Quero que seja feita a Justiça, que eles paguem pelo que fizeram”, disse.
Genivaldo morreu, no dia 25 de maio de 2022, após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e ser submetido à inalação de gás lacrimogêneo na BR-101, no município de Umbaúba (SE). Ele havia sido abordado por policiais rodoviários federais por estar pilotando uma motocicleta sem capacete.
Para a irmã de Genivaldo, Damarise de Jesus, que presenciou a abordagem policial, o julgamento é um desfecho muito aguardado. “Espero que a Justiça seja feita e que a morte do meu irmão não fique impune […]. O que fizeram com o meu irmão não se faz nem com um animal’.
O Júri Popular será iniciado nesta terça-feira (26), na cidade de Estância, a 70 km de Aracaju, e deve durar sete dias. Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Fonte: G1