Sistema tenta isolar senador, mas militância petista mantém chama da esquerda acesa
Num estado comandado pelo governo privatista de Fábio Mitidieri (PSD), o senador Rogério Carvalho (PT), que obteve quase 600 mil votos dos sergipanos em 2022, além de ter se consolidado como a principal liderança de oposição em Sergipe, também firmou-se como o único nome que consegue lutar com força contra a direita nas terras de Serigy.
Desse modo, naturalmente ele se tornou o grande alvo da artilharia do sistema, que persegue e oprime qualquer oposição no estado, assim como acontecia em governos autoritários.
Eles tentam isolar o senador, mas a militância petista mantém a chama da esquerda acesa, visando retomar seu protagonismo e derrotar o bolsonarismo, mesmo após algumas de suas alas terem ido para as bases privatistas, negociantes de tudo que é público.
Em meio a essa batalha, Rogério fez de tudo para buscar um nome do PT que conseguisse competir e que não houvesse riscos de ser assediado por pequenos setores petistas que buscam o poder em absoluto. A solução foi Candisse Carvalho, que surgiu como um fator surpresa e se consolidou como a grande força da esquerda na disputa pela prefeitura da capital.
É importante destacar que, inicialmente, Rogério enfrentou dificuldades, sendo prejudicado pelo esforço do sistema local em isolá-lo. No entanto, foi justamente a força de sua militância, enraizada nos movimentos sociais e populares, que, apesar das tentativas de infiltração pelo sistema, impulsionou a candidatura petista, reconhecida como a única capaz de enfrentar a direita, com o respaldo e apoio do senador.
O trabalhador também tem reconhecido essa importância, diante das sucessivas investidas de políticas privatistas em Sergipe, ficando ciente de que precisa estar no poder para garantir seus direitos e fortalecer as lutas sociais. Por essa razão, o PT se mantém como o último resistente, tendo em Rogério a gênese dessa liderança.