Acontece na manhã desta quarta-feira (4), na 6ª Vara Criminal de Aracaju, a primeira audiência de instrução sobre o caso de Celso Adão Portella, um idoso que teve o corpo colocado em uma geladeira pela companheira Lídia Fontes. O crime foi descoberto há quase um ano, no dia 20 de setembro do ano passado, durante uma ordem de despejo no apartamento do Bairro Suíssa, em Aracaju.
A mulher, que é técnica de enfermagem, morava no local com a filha de quatro anos, e confessou a ocultação de cadáver, mas negou ter matado o homem. O apartamento estava sujo e bagunçado no momento em que policiais chegaram. Ela foi detida, ficou internada em um hospital de custódia, e depois chegou a ir para um presídio, de onde foi liberada em fevereiro. A defesa tenta comprovar a insanidade mental da acusada.
Além da suspeita, que responde por ocultação de cadáver e maus tratos à filha por causa do ambiente insalubre, serão ouvidas testemunhas do caso.
“Ela melhor do que ninguém para fazer a própria defesa, pra falar que não houve maus tratos à filha dela, pra falar o que aconteceu e porquê aconteceu”, disse a advogada de defesa, Katiúscia Barbosa.
O que a acusada disse até agora?
Em depoimento à Polícia Civil, a técnica de enfermagem informou que a vítima teria morrido em 2016, mas negou ter cometido o homicídio. A mulher disse que saiu para trabalhar e, quando voltou para casa, encontrou o homem morto. Por medo do que iriam pensar dela, escondeu o corpo na mala e colocou na geladeira. Eles teriam um relacionamento amoroso desde 2008.
Fonte: G1